quinta-feira, 31 de março de 2011

Adaptógeno - Rhodiola rosea

A Rhodiola rosea é uma planta que cresce nos solos arenosos, rochosos, frios e secos das encostas siberianas. A sua utilização medicinal remonta ao médico grego Dioscórides (77 A.C.). 

A sabedoria tradicional atribui-lhe o poder de aumentar a resistência física, a longevidade, o vigor sexual e as capacidades cognitivas. Os primeiros estudos científicos russos e escandinavos que validam estas aplicações tiveram início por volta de 1960. Desde então considera-se uma das primeiras adaptogenes.

A Rhodiola rosea tem a capacidade de estimular o metabolismo energético celular. Propicia níveis superiores de adenosina trifosfato (ATP) e de fosfato de creatina nas mitocôndrias, as fábricas celulares de energia e, por conseguinte, o fornecimento de mais moléculas energéticas indispensáveis à realização de inúmeras tarefas cotidianas.

Os efeitos psicoestimulante ajudam a aliviar os sintomas depressivos. Aumenta a resistência ao esforço e diminui o tempo de recuperação após o esforço. A Rhodiola rosea melhora de forma significativa os desempenhos cognitivos (memória, cálculo mental, concentração, percepção visual e auditiva) apesar do stress e de fadiga. Ajuda também a aliviar as situações de stress e de fadiga e aumenta de forma significativa as capacidades de trabalho intelectual.

Ficou demonstrado que a Rhodiola rosea atua reduzindo a concentração de vários metabólitos produzidos no organismo pelo stress, nomeadamente o CRF (Corticotropin Releasing Factor) que aumenta a fadiga mental e prejudica a função sexual.

A Rhodiola rosea propicia o retorno da menstruação nas mulheres com amenorréia e melhora significativamente a sua fertilidade também melhora a função sexual dos homens com disfunção eréctil ou de ejaculação precoce. Na Sibéria, a Rhodiola é aconselhada aos indivíduos que sofrem de perturbações sexuais bem como aos que pretendem melhorar os seus desempenhos... Aliás, é tradição oferecer um ramo de Rhodiola rosea às noivas antes da noite de núpcias!!!!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Adaptógenos

A história dos adaptógenos começa na década de 40, com a investigação científica soviética que buscava substâncias tônicas para os soldados e pessoas que trabalhavam na indústria bélica durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Esta busca estimulou a produção de inúmeras pesquisas, que não foram divulgadas durante a guerra fria (1947-1991), período em que havia um ambiente de disputa em todos os setores com os norte-americanos.

No final da década de 60, os pesquisadores Brekhman e Dardymov defiram adaptógeno como substâncias que possuem:
  • Efeito não-específico, aumentando a resistência a “fatores estressores”, de diferentes naturezas (física, química, biológica);
  • Efeito normalizador, que combate/previne distúrbios causados pelos fatores estressores, agindo em vários setores do organismo;
  • Efeito mais pronunciado quanto mais profundas forem as alterações no organismo;
  • Baixa toxicidade, bem tolerado, para ter uma ampla ação terapêutica, sem causar alterações ao funcionamento normal do organismo. Na visão clínica, os adaptógenos compreendem um grupo de extratos de plantas que apresentam a seguintes ações terapêuticas:
  • Aumento da atenção e da resistência à fadiga;
  • Atenuação ou redução dos prejuízos e transtornos relacionados ao sistema neuroendócrino e imunológico no induzidos pelo estresse.
A difusão do conceito de adaptógeno aconteceu mais recentemente, sendo que desde 1998, a agência regulatória americana, o Food Drug Administration (FDA), reconhece o conceito de adaptógeno como um termo funcional, que se aplica aos mecanismos de ação de algumas plantas, amplamente comercializada nos EUA.

A lista das adaptógenas é enorme. No Brasil, afirmam os pesquisadores, há mais de 40 espécies com esse efeito, tais como catuaba, Rhodiola rosea, Aswagandha, ginseg koreano,Lycorice, Cordyceps e erva mate, só para citar algumas. Isso sem falar em frutos 100% nacionais que também são ricos em compostos adaptógenos, como o cacau, o açai, o guaraná, o buriti e o jatobá.


terça-feira, 29 de março de 2011

Indigo Naturalis 20% - Tratamento para Psoríase

Indigo Naturalis é um pó escuro azul obtido das folhas da Baphicacanthus cusia de origem Tailandês. Um dos componentes ativos a indirubina, apresenta efeito antibacteriano, antitumoral e antiviral.

A pomada para o tratamento de psoríase é obtida através deste extrato e que pode ser uma nova, segura e efetiva terapia para a psoríase. Os pacientes que participaram dos testes aplicaram a pomada a 20% nas lesões psoriásicas tipo placa, durante 8 semanas e obtiveram resultados satisfatórios.

Os dados da ABEAPP (Associação Brasileira de Estudos e Assistência as Pessoas com Psoríase) mostram que existem aproximadamente 125 milhões de pessoas no mundo que sofrem com a psoríase, que é uma doença crônica inflamatória da pele, não contagiosa e que atinge indistintamente homens e mulheres, sendo mais freqüente na raça branca.

PSORÍASE:

Psoríase ou Psoríasis é um processo inflamatório crônico da pele. Não é contagioso. O processo ocorre pela aceleração do metabolismo de regeneração da pele.


Como o processo regenerativo é em média 7 vezes mais rápido que o normal a epiderme (camada mais externa da pele formada por células mortas) acaba não se formando, pois as células são expostas antes de morrerem, como deveria ocorrer normalmente.


Em sua maioria as Células que mais se reproduzem são as CD4 CD8, responsáveis por proteger o organismo contra fungos. Por esse motivo raramente é encontrado fungos na pele do psoríatico.


Mecanismo de ação do Indogo Naturalis  na Psoríase:

Modula a proliferção e diferenciação dos queratinócitos.

Inibe a infiltração de linfocitos T, promovendo a redução das reações inflamatorias.

Foi realizado um protocolo de tratamento com o uso de Indigo naturalis, o resultado do tratamento da psoríase mostra que o Indigos Naturalis mostra-se eficaz  no controle da psoríase, reduzindo o número de lesões, funcionando como um importante e seguro tratamento contra casos de psoríase tando nos casos de adulto e pediátrico.


 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Farinha de Maracujá x Emagrecimento

A farinha de maracujá (fibra) tem como seu principal ativo a Pectina. Que  é um polissacarídeo ramificado constituído principalmente de polímeros de ácido galacturonico, ramnoses, arabinose e galactoses. É um dos principais componentes da parede celular da planta. As suas ramificações servem para aprisionar água e formar um gel. 


Ao ser ingerida pelo organismo forma um gel no estômago, dificultando a absorção de carboidratos e da glicose produzida no processo digestivo e também nas gorduras, auxilia ainda a redução de glicemia e na taxa de colesterol.


A alta concentração de pectina contida na farinha de maracujá diminui a concentração de glicose, contendo ainda fósforo, que é fonte de renovação celular, cálcio que ajuda no desenvolvimento dos ossos e dentes, ferro que dá mais energia, disposição e ajuda na memória e a vitamina B3 que melhora a ansiedade.



Menos toxinas


Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.

Dosagem diária

**  1 colher de sopa meia hora antes do almoço e 1 colher de sopa meia hora antes do jantar. Pode dissolver a farinha no suco para melhor ingestão.

 Você também pode salpicá-la na comida. Só não vale levá-la ao fogo, pois ainda não há estudos que garantam que essa exposição extra ao calor não altere suas propriedades e a textura dos alimentos.

Modo de Preparo

1)Selecione maracujás firmes e sem rugas. Retire a polpa e corte a casca ao meio ou em pedaços.

2)Coloque em um assadeira e coloque em fogo médio por cerca meia hora, mexendo de vez em quando.

3)Retire a assadeira do forno quando a casca tiver torrada. Bata no liquidificador. Se restarem grumos, peneire a farinha.

4) Agora e só aproveitar os benefícios!!




sexta-feira, 25 de março de 2011

Ondas de Calor

Os fogachos acometem aproximadamente 75% das mulheres na menopausa. Eles iniciam-se mais frequentemente durante ou após a menopausa, porém podem já estar presentes no período da perimenopausa, quando já existe uma deficiência relativa de estrogênio.


Esses sintomas iniciam-se com uma sensação súbita de calor, que se inicia na face e na região superior do tórax, que rapidamente se generaliza. O processo dura de 2 a 4 minutos e associa-se a sudorese excessiva e, ocasionalmente, a palpitações, sendo seguida pelo aparecimento de calafrios e tremores. Os fogachos podem ocorrer várias vezes ao dia e também durante a noite, levando a distúrbios do sono.


A causa dos fogachos ainda não foi estabelecida, porém acredita-se que seja resultado de uma disfunção do centro de controle da temperatura do corpo, que é controlado pelo estrógeno. Com a redução deste, na menopausa, ocorre a disfunção do controle da temperatura. A temperatura corporal encontra-se em valores normais no início dos sintomas, e cai abaixo desses valores, após o término dos mesmos, indicando que ocorre uma dissipação rápida de calor.


Tratamento associado a fitoterapia:


 O Black Cohosh (cimicifuga racemosa) é o fitoterápico mais estudado e talvez o mais popular no tratamento dos fogachos. 


Normalmente, ele não é utilizado a longo prazo. Os resultados dos estudos são conflitantes, mostrando desde nenhuma ação até uma redução de 84% nos sintomas. O Colégio Americano de Ginecologistas e Obstetras afirma que o uso desse fitoterápico pode ser útil a curto prazo, ou seja, 6 meses, no tratamento dos sintomas.


Essa erva pode exercer um efeito estrogênico na mama, por isso não deve ser considerada uma terapia segura para mulheres com história de câncer de mama ou consideradas de alto risco.

Estrutura: 
* Triterpenos, Isoflavonas, Taninos, Resinas
* deoxiacteine (Remidamine)
* Aprovado pelo Ministério da Saúde da Alemanha

Ações Químicas:
* semelhante ao estriol
* Fraca ação estrogênica
* Menor afinidade por receptores estrogênicos

Ações Clínicas:
* diurético;
 TPM;
 fogachos;
atrofia vaginal;ressecamento vaginal;
palpitações;ansiedade;
cefaléia;
disturbios do sono.
     
    
Isoflavona da Soja 

A isoflavona, sendo eficaz no controle de fogachos (freqüência e intensidade), mostrou-se efetiva em diminuir a intensidade e freqüência de insônia. As mulheres passaram a ter menos episódios de insônia por semana, e a intensidade passou de acentuada para moderada ou, de moderada pra leve ou até mesmo ausente. Isto pode ser explicado pelo fato de que, muitas mulheres acordam por conta dos fogachos e, melhorando os fogachos, melhoramos o sono. Além disso, a isoflavona tem contribuído na melhoria da qualidade de vida das pacientes, pois tem sido efetiva em diminuir a sintomatologia climatérica.  


Estrutura:
* Núcleo semelhante ao estrogênio
* Genisteína, Daidzeína, Equol, Gliciteína

Ações Químicas:
* Ação farmacológica semelhante ao estrogênio
* Ação seletiva receptora β  estrogênio
* Ação antioxidante

Ações Clínicas:
*   Formação dos ossos
*   Colesterol
* Proteção da parede dos  vasos
* Proteção contra câncer de mama, endométrio

Red Clover (trevo vermelho)

 Esta planta contém fitoestrogênios, que trabalha como o estrógeno. Auxilia no desequilíbrio  da pausa do ciclo ovariano. Ele também pode evitar a possibilidade de ter câncer de mama. O trevo vermelho pode aliviar afrontamentos associados aos fogachos.

Estrutura:
* Óleos voláteis                          * Isoflavonóides
* Derivados cumarínicos       * Glicosídeos cianogênico

Ações Clínicas:
* Cardiovascular: redução da resistência vascular periférica (auxilia na
diminuição da P. A.)
* Alívio dos fogachos e prevenção da osteoporose
* Antitumoral: diminui ou interrompe proliferação de células tumorais de
próstata, estômago e mama


                                                                                                                                                                  Isoflavona da Soja

Red Clover

Black Cohosh

O que é fitoterapia?

A palavra Fitoterapia deriva dos termos “Phyton” = vegetal e “Therapeia” = terapia e, segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, significa “Tratamento de doença mediante o uso de plantas”.

Fitoterapia é a utilização de plantas em preparações farmacêuticas (cápsulas,cremes,tinturas,extratos). No Brasil a Anvisa estabeleceu a regulamentação para garantia de qualidade de medicamentos fitoterápicos e aprovação dos testes de eficácia e segurança.

As matérias-primas dos fitoterápicos são plantas (folhas, caule, flores, raízes ou frutos) com efeitos farmacológicos medicinais, alimentícios, coadjuvantes técnicos ou cosméticos.

O uso das plantas como medicamentos é provavelmente tão antigo quanto a própria humanidade. Nas Ilhas Oceânicas, por exemplo, há séculos a planta kawa kawa (Piper methysticum) é usada como calmante. Durante muito tempo, foi utilizada em cerimônias religiosas, para um tipo de "efeito místico". Depois, cientistas alemães comprovaram que seu extrato tem efeito no combate à ansiedade. 

No entanto, é preciso ter cautela. A crença popular de que as plantas não fazem mal, estimulada ainda mais por fortes apelos de marketing, faz com que o quadro fique um tanto distorcido. "Havia um conceito pré-estabelecido, popular, de que o que vem da natureza não faz mal. Isso não é correto".Quem é que não sabe que a planta conhecida como "Comigo ninguém pode" é extremamente tóxica e pode matar? 

No Brasil em 2008 foi criada uma portaria Interministerial assinada pelo Ministério da Saúde que instituiu o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Com o objetivo de garantir a população brasileira o acesso seguro e o uso racional da fitoterapia promovendo o uso sustentável da biodiversidade,o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.

As principais plantas que foram inseridas no SUS são a Alcachofra, Espinheira Santa,Guaco entre outras.